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Pró-Saber, Instituto Beja e Fundo Agbara realizam palestra em celebração do Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha

17/07/2024

O Pró-Saber e o Instituto Beja, realizaram, na última sexta-feira (12), na sede do Pró-Saber, no Humaitá, uma palestra em celebração ao Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, comemorado em 25 de julho. O evento “Vozes de 25 de julho: história e futuro” teve como convidado especial o Fundo Agbara, primeiro fundo filantrópico de mulheres negras do Brasil.

“Esta é a primeira vez que realizamos esse tipo de atividade em parceria com o Pró-Saber, e estamos muito felizes por receber também o Fundo Agbara para esta roda de conversa”, destacou Daniele Saucedo, analista de projetos do Instituto Beja, importante parceiro do Pró-Saber, que apoia, entre outras atividades, a formação da turma 2023. Alunas pretas e pardas representam 77,8% da turma 2023 e 84,5% do total das alunas da instituição. 

Aline Odara, pedagoga, diretora executiva e fundadora do Fundo Agbara, ressaltou que falar sobre o futuro da população negra passa, necessariamente, pela garantia de acesso a um ensino público, gratuito e de qualidade. "Sabemos que a linha de frente das escolas públicas é formada por mulheres negras. Para mim, estar aqui é revisitar minha própria história e trazer uma nova perspectiva do Fundo Agbara, que busca a emancipação financeira e emocional, conectada diretamente com o chão da sala de aula". 

Mediado pela professora Melissa Lamego, o evento possibilitou um espaço potente de troca de experiências e reflexões com as alunas. 

Para Vanessa Malaquias, aluna da turma 2022, a conversa ampliou sua reflexão sobre o tema. "Me trouxe muitas respostas para algumas perguntas que eu ando me fazendo, então foi muito significativo. Foi uma oportunidade incrível neste fechamento de semestre, estar aqui, tendo a oportunidade de participar de uma palestra maravilhosa".

Também aluna da turma 2022, Raquel Alberto afirmou que a palestra foi muito importante para as mulheres pretas, inseridas na sociedade brasileira, por possibilitar a “experiência de estar empoderada, nesse lugar de sempre ‘eu posso, eu consigo, eu quero’ e nunca desistir".

"Gostei da palestra porque ela nos mostra que se a gente se instrumentalizar e estudar, podemos ser o que quisermos. Isso é muito importante para entendermos que o nosso crescimento e desenvolvimento passam pela instrumentalização”, destacou Patrícia Kelly, da turma 2023.

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